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Caso Bruna: Empresário que causou morte de universitária responderá por homicídio doloso

Bruna retornava para casa em seu veículo,
quando foi surpreendida pela Pick up Frontier
do empresário. Foto: Divulgação
O empresário Geovane Ferreira de Araújo, morador da cidade de Panelas, conhecido por “Geo Pneus”, que se envolveu em acidente automobilístico dia 31 de julho deste ano, no município de Belém de Maria, a 160Km de capital pernambucana, onde foi vítima fatal a estudante de direito Bruna Maria Ximenes Souza de 21 anos, foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco por homicídio doloso com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Segundo as investigações policiais concluídas pelo Delegado de Polícia Civil Emanoel Victor, Geovane havia ingerido bebida alcoólica pouco antes do acidente e com seu veículo invadiu a faixa de rolamento em que se deslocava a vítima, tendo a autoridade policial indiciado o mesmo por homicídio doloso.

 Já o promotor de Justiça Russeaux Vieira, não só acatou o indiciamento como ainda agravou a situação do acusado quando apresentou a denúncia, para o promotor, Geovane não só assumiu o risco de matar, mas o fez utilizando meio cruel e impossibilitou a defesa da vítima. O Juiz Eduardo José Moreira Burichel da Comarca de Belém de Maria recebeu a denúncia na data de hoje e mandou citar o acusado que terá prazo de dez dias para apresentar defesa. Com isso o empresário poderá ir a Júri e pegar pena que pode chegar a trinta anos de prisão.

Devido a intensidade do impacto, Bruna não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Foto: Wasley Santos
Para Erivaldo Melo, advogado da família da vítima: “o indiciamento do acusado, só foi possível graças à experiência do delegado Emanoel Victor, que mesmo não tendo os recursos eletrônicos que a polícia se socorre hoje em dia conseguiu obter as provas necessárias, levando a bom termo a investigação.” O advogado ainda acrescentou, que: “o caso deve servir de exemplo para que a Polícia Civil do Estado valorize os delegados experientes, tem delegado, dessa nova geração, que parece diretor de cinema quando chega ao local do crime pergunta logo pela existência de câmeras. Se não tiver câmeras, a investigação fica paralisada.” Familiares e amigos da vítima garantem que vão continuar se mobilizando até o final do processo para que não haja impunidade.

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