Agrestina - Polícia Militar intensifica fiscalização a motoqueiros

Assim como outros do mesmo porte, o município de Agrestina, tem uma peculiaridade em relação ao trânsito, em especial as motocicletas, cujas, representam maior número na frota de veículos na maioria das pequenas cidades. Para quem mora ou até mesmo visita a Terra da Mazuca, já deve der visto crianças pilotando motos, 3 ou mais pessoas sobre o veículo onde deveriam ser  no máximo 2, e o mais comum que é o não uso do capacete.

Segundo dados do IBGE, Agrestina comporta uma frota de 1681 motocicletas
Infográfico IBGE referente ao ano de 2012

Menino na garupa: A lei diz 7 anos, desde que a
criança possa proteger-se dos perigos

Diante disso, a policia militar tem intensificado no município, a fiscalização, aplicando multas e até apreendendo os referidos veículos que estejam em situação mais delicada, o que não tem agradado principalmente os mototaxistas do município. Eles se queixam da queda no número de passageiros, já que em Agrestina, não há transporte coletivo, e muitas pessoas dependem das conduções sobre duas rodas para se deslocarem e entre elas, crianças, apesar do código de transito brasileiro em seu artigo 244, inciso V, determinar que somente poderão ser transportadas nestes veículos crianças a partir de sete anos de idade. Quem desrespeitar estará sujeito à multa por infração gravíssima (R$191,54 ), perda de 7 pontos na CNH, além da suspensão do direito de dirigir com o recolhimento da carteira de habilitação do responsável pela motocicleta.

O uso do capacete também tem sido uma queixa comum entre a classe de motoqueiros. Eles alegam ser incômodo ou que poucos passageiros aceitam utilizar o assessório de segurança.

Em conversa com um mototaxista, ele disse que o Capitão Martins do 4ºBPM deverá realizar nas próximas semanas uma reunião com a classe, a fim de debaterem sobre o assunto.

Para saber mais sobre o Código de Trânsito Brasileiro - CTB (Clique aqui) ou (e) confira a tabela abaixo para ficar por dentro dos tipos de infrações e valores das multas:

Por Adriano Monteiro