Nas vésperas da vinda da presidente Dilma Rousseff (PT) à Pernambuco, prefeitos do Estado já se mobilizam para discutir novamente acerca do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), verba passada do Governo Federal para as cidades, e que representa a maior parte das receitas dos municípios. Os gestores pernambucanos devem se encontrar com vereadores, secretários e deputados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta-feira (11), para discutir a situação dos repasses, que não seriam suficientes para o fechamento das contas.
De acordo com o prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), a situação está tão crítica que alguns gestores estariam dispostos a abrir as contas para comprovar a situação das cidades. Segundo Patriota, que possui ligações com o presidenciável Eduardo Campos (PSB), além da diminuição dos repasses, a seca que assola o Nordeste, considerada a pior dos últimos 50 anos, agrava ainda mais a situação dos gestores.
Não é a primeira vez que os prefeitos pernambucanos reclamam da falta de repasses. Em outubro do ano passado, os gestores realizaram greve de um dia para protestar contra os Governo Federal e os repasses menores. De acordo com a União, os repasses teriam diminuído devido à falta de arrecadação do Imposto sobre o Produto Industrializado (IPI), principal fonte de verba para o FPM.
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