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| Mesmo sem o fenômeno El Niño, 2014 impressiona por ter sido recorde de calor. Foto: Adriano Monteiro |
O ano de 2014 foi o mais quente já registrado, de acordo com duas análises separadas da Nasa e da NOOA (Agência Americana Oceânica e Atmosférica). As medições são feitas desde 1880.
Com isso, os dez anos mais quentes da história, com exceção de 1998, ocorreram desde o ano 2000.
Cientistas afirmaram que o recorde de temperaturas foi global, incluindo grande parte da Europa, o oeste dos EUA, o leste da Rússia, o Alasca, a Austrália e partes da América do Sul.
Desde 1880, a temperatura média da superfície da Terra aumentou 0,8ºC, uma tendência puxada principalmente pelo aumento das emissões de dióxido de carbono na atmosfera do planeta, segundo as duas entidades. A maior parte desse aquecimento ocorreu nas últimas três décadas.
"Enquanto o ranking de anos individuais pode ser afetado por padrões climáticos caóticos, as tendências de longo prazo são atribuíveis a causas da mudança climática que agora são dominadas por emissões humanas de gases do efeito estufa", disse Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa, em Nova York, em comunicado.
Cientistas dizem que impressiona o fato de o recorde ter ocorrido em 2014, ano que não teve o fenômeno El Niño –com ele, o oceano despeja uma quantidade enorme de calor na atmosfera.
Schimidt disse que da próxima vez que um El Niño forte ocorrer, é bem provável que todos os recordes serão quebrados. As análises usaram dados de temperatura de 6.300 estações meteorológicas, de medições dos oceanos e de estações de pesquisa na Antártida.

Com isso, os dez anos mais quentes da história, com exceção de 1998, ocorreram desde o ano 2000.
Cientistas afirmaram que o recorde de temperaturas foi global, incluindo grande parte da Europa, o oeste dos EUA, o leste da Rússia, o Alasca, a Austrália e partes da América do Sul.
Desde 1880, a temperatura média da superfície da Terra aumentou 0,8ºC, uma tendência puxada principalmente pelo aumento das emissões de dióxido de carbono na atmosfera do planeta, segundo as duas entidades. A maior parte desse aquecimento ocorreu nas últimas três décadas.
"Enquanto o ranking de anos individuais pode ser afetado por padrões climáticos caóticos, as tendências de longo prazo são atribuíveis a causas da mudança climática que agora são dominadas por emissões humanas de gases do efeito estufa", disse Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa, em Nova York, em comunicado.
Cientistas dizem que impressiona o fato de o recorde ter ocorrido em 2014, ano que não teve o fenômeno El Niño –com ele, o oceano despeja uma quantidade enorme de calor na atmosfera.
Schimidt disse que da próxima vez que um El Niño forte ocorrer, é bem provável que todos os recordes serão quebrados. As análises usaram dados de temperatura de 6.300 estações meteorológicas, de medições dos oceanos e de estações de pesquisa na Antártida.
Folha de S. Paulo








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