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Eduardo cobra mais verba para a Educação

Em evento com vereadores do PSB de Pernambuco, socialista diz que Estado coloca mais de R$ 1 bilhão no Fundeb, enquanto União envia só R$ 150 milhões

Foto: Michele Souza
O governador e candidato virtual a presidente Eduardo Campos (PSB) exemplificou a declaração dada na semana passada de que está “com o pé no acelerador”: o socialista cobrou, na segunda-feira (27), mais investimento federal em Educação e medidas estruturadoras que complementem o programa Bolsa Família, um dos principais implantados pelos governos de Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT) nos últimos dez anos.

“Estamos vendo hoje as filhas do Bolsa Família serem mães do Bolsa Família. E como vamos assistir elas serem avós? Nós queremos isto?”, disparou, durante palestra em encontro de vereadores do PSB, , no Recife. O ato também reuniu prefeitos e deputados do partido.

“O Estado investiu no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) de Pernambuco R$ 1 milhão. A União colocou R$ 150 milhões. Está certo isso? Vai dar para fazer escola em tempo integral, creche e dar alimentação de qualidade?”, provocou Eduardo Campos.

Questionado sobre a declaração em entrevista à imprensa, o socialista afirmou que não é contra programas assistencialistas, mas pregou a quebra da dependência que as novas gerações estão criando em torno deles.

Ainda no discurso, sustentando a defesa de um novo pacto federativo e da ruptura com a “velha política”, ele criticou a discussão travada na eleição presidencial de 2010, que classificou como “pobre e desprovida de pensamento”.

Embora tenha criticado a eleitoralização do debate, ao longo de aproximadamente 40 minutos, ele ainda ressaltou o crescimento nacional do PSB e reformulou o slogan utilizando no programa do PSB veiculado este mês na TV e rádio e destacou que “é possível fazer mais e diferente”.

“Não adianta ser mais do mesmo e do mesmo jeito. Tem que ser mais e diferente, com inovação”, sentenciou Eduardo Campos.

No programa partidário do PT, exibido neste mês, a tônica do discurso foi uma resposta à frase utilizada Eduardo, que defendeu, no início do ano, que é “possível fazer mais”. Os petistas, no revide, dispararam que “é possível fazer cada vez mais”.

Fonte: Jornal do Commercio

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