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João Lyra confirma filiação ao PSB e fala sobre candidatura ao governo

Foto: Adriano Monteiro
Prevista para abril, a migração do vice-governador João Lyra Neto das hostes do PDT para as do PSB deve acontecer até setembro. Ele afirmou, nesta segunda-feira (27), que irá usar o prazo legal para a mudança de partido, que se encerra no início de outubro. João Lyra garantiu que a decisão está tomada e que se filiará ao PSB até setembro.

Diante da possibilidade de assumir o governo do estado no próximo ano se Eduardo Campos (PSB) se desincompatibilizar do governo, João Lyra tem se movimentado bastante nos bastidores políticos. Ele se coloca como uma alternativa da frente popular para disputar o Palácio do Campo das Princesas em 2014. Já conversou com as principais lideranças da frente, como os senadores Armando Monteiro Neto (PTB), que é pré-candidato ao cargo, e Jarbas Vasconcelos (PMDB). Nesta segunda (27), o pedetista está no encontro dos vereadores do PSB. 

João Lyra não admite publicamente que é pré-candidato ao cargo. Diz que se a candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República se consolidar, os cenário políticos nacional e estadual seria um, com a necessidade de firmar alianças locais para contribuir com o projeto nacional, podendo o PSB abrir mão da cabeça de chapa. Se a candidatura presidencial não vingar, o cenário seria outro, com os socialistas deverão ter candidato próprio no Estado. 

"Procurei as diversas lideranças com o objetivo de construir um cenário para a frente popular no estado que tenha uma candidatura que una todas as nossas forças políticas", afirmou João Lyra. E completou: "Se isso não for possível, que haja uma candidatura alternativa na base, mas que seja lançada com diálogo". 

As movimentações de João Lyra desagradam parte do PSB. Integrantes do partido próximos a Eduardo Campos, como os secretários Milton Coelho, Antônio Figueira, Paulo Câmara e Décio Padilha, se reuniram neste mês e defenderam que haja um freio de arrumação nas ambições dos aliados. O recado, além de João Lyra, foi direcionado para o secretário Tadeu Alencar (Casa Civil). Os dois são apontados - e circulam entre as lideranças políticas - como pré-candidatos ao governo do estado. Faltando mais de um ano para as convenções partidárias, o grupo acredita que a antecipação das discussões eleitorais atropela a possibilidade de Eduardo Campos conduzir a própria sucessão.

Fonte: Blog de Igor Maciel

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