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Foto: Adriano Monteiro |
Amando Monteiro Neto (PTB) e João Paulo (PT), que aparecem empatados tecnicamente na primeira pesquisa para o Governo do Estado, com 25% e 23%, respectivamente, têm uma faceta em comum: se afirmam e se projetam para uma eleição majoritária sem apadrinhamento político.
Armando controla um partido, no caso o PTB, e como diz lá no Sertão, amarra o seu jegue onde quiser. João Paulo, por sua vez, embora filiado ao PT, não tem o controle do partido no Estado. Seus percentuais de intenção de voto se traduzem de fato pelo histórico de prefeito do Recife por duas vezes, tendo elegido um poste ao final do segundo mandato, no caso o ex-prefeito João da Costa, com quem rompeu.
Nem Armando nem João alimentam expectativas de contar com o apoio do governador Eduardo Campos. A tendência do PSB, por controlar o Estado há sete anos, é entrar na disputa com candidato próprio. Mesmo que Eduardo recue do seu projeto presidencial, as chances dele apoiar João Paulo para governador são remotíssimas.
O mesmo vale para Armando, que na eleição para prefeito do Recife se aliou ao candidato do PSB, no caso o prefeito Geraldo Júlio, de olho no apoio de Eduardo à sua candidatura a governador em 2014.
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Foto: Brizza Cavalcante |
Mas se a fórmula de candidato próprio do PSB vale para descartar João Paulo, igualmente deve ser usada para justificar o não alinhamento ao projeto majoritário de Armando. Se prevalecer à tese do apadrinhamento o nome que vier a ser abençoado pelo ex-presidente Lula tem tanta chance quanto ao que vier a ser apoiado por Eduardo.
Porque a pesquisa aponta que 47% dos entrevistados podem votar num candidato indicado por Lula contra 37% em relação ao nome apontado pelo governador. Se Eduardo é um cabo eleitoral poderoso, pelos números atestados na pesquisa Lula não fica nada a desejar, um cenário que promete grandes emoções.
As informações são do Blog do Magno Martins
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