Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou a reforma do secretariado do Governo Estadual, proposta pelo governador Eduardo Campos (PSB). A medida, que deve encolher 28 para 22 o número de secretarias, será votada novamente durante a próxima semana. Apesar das críticas deflagradas pelo PT e pelo PTB sobre o assunto, o projeto só obteve três votos contrários: os dos deputados Betinho Gomes (PSDB), Terezinha Nunes (PSDB) e Ramos (PMN).
O ponto de maior discussão entre os parlamentares foi a fusão das secretarias de Governo, de Articulação Social e Regional e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Ainda nesta quinta-feira (5), dia da aprovação da medida, a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social de Pernambuco, Maria de Lourdes Vinokur, pediu ao secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), alterações no modelo a ser implantado, por recear o enfraquecimento dos movimentos ligados aos direitos humanos no Estado.
A medida deve ser votada novamente no plenário durante a próxima semana, podendo trazer emendas na ação. Uma das mudanças que devem ser sugeridas é acerca da indicação do Conselho Nacional de Assistência Social, de que os Estados possuam instituições específicas para estruturar políticas. Os votos favoráveis dos petistas e dos petebistas à ação foram motivo de crítica por parte de alguns parlamentares presentes, os quais argumentaram que a votação dos parlamentares não foi condizente com os discursos proferidos na tribuna.
Após a reforma nas secretarias do governo Estadual, as secretarias de Cultura e de Educação integrarão a pasta de Esportes, e a Casa Militar e a Assessoria do Governo serão integradas ao Gabinete do Governador. Além disso, duas supersecretarias devem ser criadas dentro da administração: a de Infraestrutura, que agregará as secretarias de Transportes e Recursos Hídricos, e a secretaria do Governo e Desenvolvimento Social, da qual farão parte a secretaria de Desenvolvimento Social, Articulação Social e Regional e Direitos Humanos – principal ponto de discussão entre os parlamentares. Além disso, a secretaria Extraordinária da Copa deverá ser extinta após a realização do evento, em junho de 2014.
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