Na última reunião da câmara de vereadores de Agrestina, foi feita uma denúncia que pessoas estariam cobrando 100 reais para realizar o cadastro do programa Minha Casa Minha Vida, que contemplaria as comunidades de Maria Preta e Furnas, na zona rural do município. Entre os nomes citados, o do vice-presidente da Associação dos Quilombolas, Carlos Luiz Gonçalves, ou o “Carlão” como é mais conhecido na cidade.
Procurado pelo blog, “Carlão”, negou que tivesse envolvimento com as cobranças e afirmou tomar as providências cabíveis contra aqueles que utilizaram o seu nome na falcatrua. “Eu sempre desempenhei trabalhos voltados ao bem da comunidade, à frente da Associação dos Quilombolas, bem como em outras atividades sem nunca haver a necessidade de quaisquer atos ilícitos. A Comunidade de Maria Preta, Furnas e Pé de Serra sabem que nunca cobrei “um centavo” para fazer cadastro de ninguém. Todos que me conhecem, sabem do meu caráter e honestidade. A ou as pessoas que envolveram o meu nome neste esquema, eu solicito delas que provem, inclusive, irei tomar todas as medidas cabíveis”, afirmou o líder quilombola.Ele ainda disse ter conhecimento de quais foram as pessoas que realizaram as cobranças, e que não fazem parte da associação, mas a princípio, não quer que sejam divulgados, já que irá buscar os meios legais de comprovar a sua inocência e a culpa dos devidos responsáveis.
Na semana passada em Caruaru, um caso semelhante, colocou na cadeia uma mulher que estaria cobrando o valor de R$ 600,00, como garantia de cadastro no mesmo programa do Governo Federal. Vestida com uma camisa de um programa social e munida de manchetes de jornais, a acusada convencia os inscritos que amargaram o prejuízo dos valores pagos em troca da falsa promessa da casa própria.
Por Adriano Monteiro
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