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João Lyra começa a se debruçar sobre dados do governo do Estado

Atual vice-governador, que assume gestão no início de abril, reuniu-se com o "núcleo duro" para avaliar informações e detalhes técnicos e financeiros da máquina pública

Foto: Michele Souza
Em uma reunião que consumiu dois expedientes ontem, o vice-governador João Lyra Neto (PSB) começou a se debruçar sobre os detalhes técnicos e financeiros do governo que irá assumir no começo de abril. Sentou com o chamado “núcleo duro” do Estado, os secretários responsáveis por administrar, planejar e controlar: Frederico Amâncio (Planejamento), Décio Padilha (Administração); e Djalmo Leão (Controladoria). Do núcleo, apenas Paulo Câmara, da Fazenda, por conta da agenda de pré-candidato, não compareceu.

Na pauta foi debatida a meta de investimentos para 2014, que é, ao menos, repetir os R$ 3,7 bilhões desembolsados ano passado. Desses, João Lyra terá cerca de 30% para escolher onde aportar. Outro tema tratado como prioritário é acompanhar com lupa as despesas com pessoal, que devem atingir R$ 8,3 bilhões e os gastos com a máquina pública, que irão consumir R$ 4,2 bilhões de recursos do povo pernambucano.

O objetivo do governo está posto. O dinheiro disponível, tecnicamente conhecido como Receita Corrente Líquida (RCL), deve crescer 8,45%, em patamar maior que a folha de pagamentos (7,6%) e as chamadas Outras Despesas Correntes (7,8%). Na prática, a determinação é manter a “quebra” na tradição do governo Eduardo Campos só conquistada ano passado. Entre 2007 e 2012, esses gastos crescerem em velocidade maior que as receitas.

A mudança na previdência dos novos servidores, a centralização das contratações de serviços e compra de produtos pela Secretaria de Administração, e a política de captação de recursos por financiamentos (que perde ritmo este ano para respeitar a meta de entregar o governo em 2015 com um endividamento equivalente a 50% da RCL) são outros temas caros para este ano.

Hoje, o mesmo grupo se encontra, dessa vez por meio expediente. Até o final da semana, espera-se que outras secretarias passem a participar das reuniões. A orientação geral foi para que somente o vice-governador se pronunciasse oficialmente sobre as discussões.

Jornal do Commercio

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