Mais uma vez, as matérias em pauta durante a reunião da câmara de vereadores de Agrestina, rendeu muito bate boca entre situação e oposição. Em uma única sessão, a criação do Fundo de Previdência Própria e a Construção da Fábrica de Colchões, foram os assuntos mais debatidos dos últimos períodos legislativos da casa.
Começando pela criação do fundo de previdência, cujo o líder da oposição Ivan Bulhões alertou para os riscos que a iniciativa traz para o município, baseado nas más experiências vividas por diversas cidades pernambucanas e que a própria conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Tereza Duere, enfatiza sobre a "corda bamba" em que o executivo põe os funcionários ao criar o fundo. Inclusive, o Edil defende a formação de um plebiscito para que os próprios funcionários efetivos, decidam sobre o seu futuro previdenciário, onde o vereador Adilson Tavares (Gordo de Zelito), se posicionou contra Bulhões, argumentando que é papel do vereador decidir e votar o projeto.
Outro assunto foi a ampliação da área urbana para a implantação de fabricas, a exemplo da industria de colchões Eurosono, onde a bancada da oposição propõe uma emenda estipulando um prazo para o início das obras e permanência da empresa no município. Entre interrupções e bate bocas, insultos por parte de Gordo de Zelito ao chamar o um dos edis de burro.
Ainda sobre o fundo de previdência, o TCE chegou à conclusão de que muitos fundos próprios de previdência estão insolventes e vai comunicar o fato ao ministro Garibaldi Alves para que tome algum tipo de providência, já que estão em jogo as aposentadorias de milhares de servidores públicos municipais.
Resumindo: O Fundo de Previdência é uma bomba relógio, onde a maioria tem dia e hora marcada para acabar!
Por Adriano Monteiro
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